E hoje pela última vez te vi jogar com o manto sagrado! A torcida gritava teu nome como se não houvesse nada mais a ser dito. E não havia.
A noite estava chuvosa, assim como o peito de cada colorado. Olhávamos atentos a cada vez que tu tocavas à bola, sabíamos que esses momentos seriam guardados para sempre em nossas memórias, assim como todos os outros que vivenciamos contigo. Não estamos preparados emocionalmente para um novo capitão, talvez seja doloroso quando recebermos a notícia de que um novo camisa 10 foi escolhido.
Me cortou o coração quando, em certo momento do jogo, ouvi minha mãe com lágrimas nos olhos gritar ''Vamo, D'ale. Última vez que digo isso'', neste momento percebi que nunca foi apenas um jogador, apenas 'mais um dos onze'. Aos 19 minutos chutou com toda a garra que conhecemos. Atingiu a trave. E neste momento levantou uma torcida que, abaixo de chuva aclamava fervorosa pelo teu gol.
Aos 35 minutos nos despedimos desde ídolo. As lágrimas não foram contidas, estavam presas desde o começo da tarde. Foi um choro de saudade, da saudade que ainda vamos sentir. Saiu aplaudido da mesma forma que chegou, o jogo correndo e na tela o foco era sua entrevista. o foco era mais uma vez você. Isso não é um adeus, apenas um Até Breve.
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